Veja quem são os investigados da operação 'Caça ao Tigre' no Acre

  • 12/12/2024
(Foto: Reprodução)
Polícia Civil confirmou nome dos investigados em operação deflagrada na quarta-feira (11). Investigação busca combater crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar e promoção irregular de rifas. Investigados pela operação Hunter Tiger no Acre. Da esquerda para a direita: 1 - Ludmilla Cavalcante, 2 - Richard Pereira Costa, 3 - Eduardo da Costa Araújo, 4 - Tailiane Maciel da Costa, 5 - Amanda Lima Ribeiro, 6 - Érika Morais Arquivo pessoal A Operação "Hunter Tiger", ou 'Caça ao Tigre', em tradução para o português, deflagrada nesta quarta-feira (11) pela Polícia Civil, investiga 24 influenciadores digitais do Acre. O g1 confirmou as informações com a polícia e dentre as investigadas, destaca-se Ludmilla Cavalcante, que tem mais de 235 mil seguidores. (Confira mais abaixo a lista completa) 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens e valores, em Rio Branco e outros três municípios acreanos, além de Alagoas e Sergipe. A operação visa combater crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar e promoção irregular de rifas. Dentre os itens, foram apreendidos celulares, veículos, computadores e até uma roleta usada em sorteios irregulares. O nome da operação significa “caça ao tigre” ou “caçador de tigre”. Confira a completa dos investigados: Amanda Lima Ribeiro Davi Ribeiro Bessa Eduardo da Costa Araújo Érika Morais Francisco Alison Padilha da Silva Gabriela Alencar da Silva Glicielle Ferreira Barbosa Grazielly Mendonça de Jesus Isabelle Viana Lima Amorim Jaqueline Menezes de Souza Jocycleia de Souza Alves Keiliane Vasconcelos de Paiva Rocha Kesley dos Santos Monteiro Lucival Moura Aguiar Ludmila Cristina Fernandes Cavalcante Marília Rodrigues dos Santos Mony Isabelly Lima da Silva Nataliane de Matos Mourão Rayane Freitas Barbosa Richard Pereira Costa Silvana da Silva Lima Tailiane Maciel da Costa Thaís da Silva Lima Viviane da Silva Lira 1 - Davi Ribeiro Bessa, 2 - Gabriela Alencar da Silva, 3 - Grazielly Mendonça de Jesus, 4 - Jocycleia de Souza Alves, 5- Kesley dos Santos Monteiro, 6 - Marília Rodrigues dos Santos, 7- Mony Isabelly Lima da Silva, 8 - Nataliane de Matos Mourão Arquivo pessoal O que dizem os investigados O g1 entrou em contato com todos os 24 investigados pela Polícia Civil. No entanto, até a última atualização desta reportagem, apenas Grazielly Mendonça retornou o contato da reportagem informando que não tem nada a declarar. Ela diz ainda que está há um ano nesse ramo e nunca chegou a conquistar nada com jogos. "Eu fiquei totalmente sem entender o porquê do meu nome estar nessa lista. No entanto, aqui na minha casa não levaram nada, apenas levaram meu telefone e bloquearam as minhas contas bancárias. Dizem que estão fazendo apenas o trabalho deles, mas deveriam ter ao menos empatia, ao invés de chegar arrombando a casa dos outros como se fôssemos bandidos ou assassinos", disse. As outras pessoas ainda não responderam aos questionamentos do g1. O espaço continua aberto para o posicionamento dos investigados. Polícia Civil divulga vídeo sobre investigação de jogos de azar no Acre Outros se posicionaram pelas redes sociais Amanda Ribeiro afirmou, por meio dos stories, que sempre agiu com transparência. "Como vocês já viram nas notícias eu fui alvo de uma investigação contra jogos. Quanto a isso, tô aí para ajudar no que for e também quem não deve não teme, então vamos esperar a justiça andar e ser feita. Estou bem, estavam analisando tudo pra poder falar com vocês", afirmou. Eduardo da Costa Araújo, conhecido como sheikedoacre, declarou em sua rede que não foi preso e apenas está sendo investigado, o que ele afirma ser normal. Ele finalizou ainda informando que não irá mais divulgar o jogo "tigrinho" e nenhuma outra plataforma. "Recebi uma visitinha, que eles estão tentando achar alguma coisa contra mim para me incriminar, essa é a realidade. Só que eu tenho fé que não vão achar e é isso, tem que ter fé sempre. Fui lá na delegacia com meu advogado, esclareci o que tinha que esclarecer, agora só esperar o que vai acontecer", comunicou. Érika Morais fez um pronunciamento em seu perfil por meio de um vídeo e anunciou que os policiais foram até a casa da mãe dela. Quando viram que ela não estava, então se dirigiram para a atual casa onde ela mora, por volta das 5h de quarta (11). "Foram super educados, entregaram a intimação e pediram meu celular e está tudo sob sigilo. Não posso mais postar links de jeito nenhum, mas posso jogar, porque sou jogadora. Vou continuar aqui no meu Instagram, sou influencer há muito tempo, trabalho com isso. Obrigada a todos de coração que compareceram comigo me dando todo o carinho", agradeceu. Investigados da operação Hunter Tiger se posicionaram nas redes sociais Reprodução/Instagram Gabriela Alencar atestou, sobre a situação, que os seguidores já devem saber 'do que está acontecendo', se referindo à operação. "Deus nunca me desamparou, eu já passei por muita coisa, muita coisa que eu achei que não ia ter vitória, Deus foi lá e me deu a vitória. Então eu tô passando só pra dizer pra vocês que vai passar, as coisas vão melhorar, isso é uma fase. Na medida do possível, tô bem, quero agradecer muito a todos que estão me mandando mensagem", declarou. Jaqueline Menezes comunicou que está tudo bem com ela fisicamente, agradeceu às mensagens que recebeu e disse que não poderá mais 'postar link'. "Tô bem na medida do possível e não aconteceu nada demais comigo. Como vocês sabem, hoje [11 de dezembro] teve uma investigação e eu estou inclusa nela. Vieram na minha casa e eu não estava e me ligaram para eu comparecer a delegacia. Falei com os meus advogados e fui até lá. É uma operação sigilosa, eu não tenho muita coisa pra falar, mas já adianto pra vocês que não vou poder postar link", disse. Marília Rodrigues esclareceu que está recebendo várias mensagens e só conseguiu aparecer nos stories na noite desta quarta (11) por conta da apreensão do celular. "Quero tranquilizar vocês, que está tudo bem , faz parte. É uma investigação ainda. Vou ficar um pouco ausente, estou sem celular, então eu tô sem contato com ninguém", alegou. Richard Pereira Costa disse, por meio dos stories, que está sem celular e que 'caiu no bolso da Civil'. "Junto com o carro, a moto, tudo. Daqui um ano, quando eu juntar tudo de novo, eu apareço aqui de novo. Nego é bixo azarado, nego não pode ter nada que dá nisso", alegou ele rindo. Investigados da operação Hunter Tiger se posicionaram nas redes sociais Reprodução/Instagram Tailiane Costa escreveu que em breve, aparecerá para conversar com os seguidores e disse que está tudo bem com ela. "Aos que desejam forças, amém. Quem torce contra, amém também", resumiu. Segundo a Polícia Civil, além de Rio Branco, a operação ocorreu em Epitaciolândia, Xapuri e Bujari, onde foram apreendidas 150 cabeças de gado em propriedades rurais, além de outros bens e valores. Já na capital, a atuação da polícia focou em influenciadores digitais que são investigados por organizar e divulgar rifas de jogos de azar. A operação também ocorreu simultaneamente nos estados de Alagoas e Paraíba, ambos no Nordeste do país, e foi conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (Defaz), com apoio do Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF). Operação 'Hunter Tiger' cumpre 29 mandados em Rio Branco e outros três municípios acreanos; roleta de sorteio foi apreendida nesta quarta-feira (11) Asscom/Polícia Civil Segundo o delegado-titular da Defaz, Igor Brito, que também é responsável pela operação, os materiais apreendidos estão sendo analisados, e os investigados estão sendo interrogados. "Envolve diversas frentes de apuração, desde crimes financeiros até atividades ilícitas que têm impacto direto na sociedade", declarou. Durante as diligências, uma pessoa foi presa em um dos alvos, suspeitos de integrar uma organização criminosa, e que tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela Comarca de Manaus. Contudo, essa prisão não está diretamente ligada à operação Hunter Tiger. Hunter Tiger: um homem foi preso dentre os mandados; ele tinha prisão em aberto em Manaus (AM) Asscom/Polícia Civil VÍDEOS: g1

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2024/12/12/veja-quem-sao-os-investigados-da-operacao-caca-ao-tigre-no-acre.ghtml


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