Jovem é preso suspeito de envolvimento em três assaltos no interior do Acre
28/11/2024
Preso identificado apenas pelas iniciais M.S.S. é apontado pela Polícia Civil de Cruzeiro do Sul como integrante de facção criminosa e participou de crimes nos últimos três meses. Equipes continuam à procura de outros envolvidos nas ocorrências. M.S.S, de 24 anos, é apontado como integrante de facção criminosa com participação em assaltos
Polícia Civil
Um jovem identificado apenas pelas iniciais M.S.S. foi preso suspeito de envolvimento em, pelo menos, três assaltos no município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, nessa quarta-feira (27). O preso, de 24 anos, é apontado pelo Núcleo Especializado de Investigação de Crimes Patrimoniais (Nepatri) da Polícia Civil como integrante de uma facção criminosa e participou de crimes nos últimos três meses.
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De acordo com o delegado Adam Ximenes, o jovem era um dos assaltantes em uma ação criminosa que teve como alvo uma malharia, outra em um estacionamento no bairro Cruzeirinho e, por fim, em uma ocorrência no bairro Cerâmica.
Jornal do Acre 2ª Edição (Cruzeiro do Sul) de Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024
“Nesse assalto que se deu lá no estabelecimento do bairro Cruzeirinho, eles renderam o proprietário do estabelecimento, renderam a família e subtraíram valores que estavam dentro da residência, bem como pertences, joias, alianças, subtraíram tudo. Com esse indivíduo, participaram também mais dois, os quais ainda estamos buscando identificar. Mas, é claro, se esses indivíduos estiverem ouvindo essa reportagem e quiserem se apresentar, porque tem o risco aí da gente arrombar a casa de vocês amanhã ou depois de amanhã”, declarou.
Investigação do Nepatri aponta que facções criminosas utilizam integrantes jovens para cometer delitos e ameaçar comerciantes
Polícia Civil
Ainda segundo o delegado, as investigações apontam que os crimes foram cometidos com autorização da facção criminosa. Ximenes avalia que a estratégia dos grupos criminosos é colocar os membros mais jovens para cometer esse tipo de delito, agindo como o que chama de “bucha de canhão”.
“Infelizmente tem muito indivíduo seguindo por esse caminho, desavisado, porque são os mais jovens que vão praticando os crimes, a mando daqueles faccionados que já são mais antigos, que já tem 20, 30 anos de cadeia para puxar. Aí, ficam colocando os ‘bucha de canhão’ na frente para poder praticar os assaltos, para angariar algum valor ou então submeter os comerciantes a pagarem aquela caixinha. Mas, a gente está aqui para cumprir o nosso trabalho e, enquanto tiver espaço para colocar gente ali naquele presídio, a gente vai colocar”, finalizou.
*Colaborou o vídeorrepórter Mazinho Rogério, da Rede Amazônica Acre.
VÍDEOS: g1