Grito dos Excluídos pede valorização da vida em Rio Branco

  • 07/09/2024
(Foto: Reprodução)
Tema do ato este ano é "Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?", além do slogan oficial "Vida em primeiro lugar". Tradicional desfile do Dia da Independência foi cancelado em Rio Branco por conta da fumaça de queimadas que piora a qualidade do ar. Ato reúne diversas organizações sociais em Rio Branco Vitória Guimarães/Rede Amazônica Acre Mesmo com a suspensão do desfile cívico-militar de 7 de setembro em Rio Branco, pastorais sociais da Igreja Católica e Entidades Sindicais do Acre realizaram, na manhã deste sábado (7), a 30ª edição do Grito dos Excluídos e das Excluídas. Este ano, o movimento traz como temática: "Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”, além do slogan oficial que acompanha o movimento anualmente, "Vida em primeiro lugar". Leia mais: Com poluição do ar em nível 'perigoso', governo do Acre cancela desfile de 7 de Setembro e anuncia ações emergenciais A concentração ocorreu por volta das 8h [horário do Acre], no estacionamento da Catedral Nossa Senhora de Nazaré e a caminhada iniciou às 9h. O ato ocorreu até às 10h. 30ª Edição do Grito dos Excluídos e Excluídas traz como lema: "Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?" Vitória Guimarães/Rede Amazônica Acre Dentre os movimentos da Igreja Católica envolvidos, incluem-se a Pastoral do Migrante, que levou alguns migrantes, bem como comunidades eclesiais de base, comissão Pastoral da Terra, comissão Diocesana de Pastoral, Cáritas, dentre outros. Célio Silva, da Comissão Pastoral da Terra, destaca que o que acontece na zona rural reflete na zona urbana Reprodução/Rede Amazônica Acre Célio Silva, da Comissão Pastoral da Terra, ressaltou que um dos objetivos do ato é unir forças para lutar contra projetos que prejudiquem as populações tanto da zona rural quanto urbana. Para ele, todos os setores estão interligados, e o que afeta um reflete também no outro. "Então, a Pastoral da Terra está aqui somando, juntando forças para levar uma assessoria para essas famílias, levar um incentivo, reanimá-las. Muitas vezes elas estão desanimadas, então a gente busca se unir e levar isso a eles para que eles venham se juntar a nós também e lutar contra os desmandos que acontecem dia a dia e afetam principalmente os mais pobres. Por isso que é o Grito dos Excluídos, são os mais pobres que estão à margem da sociedade, então a gente está junto nessa batalha", destacou. Concentração ocorreu às 9h ao lado da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, em Rio Branco. Vitória Guimarães/Rede Amazônica Acre Grito dos Excluídos e das Excluídas O Grito dos Excluídos surgiu no Brasil em 1994. A primeira edição ocorreu em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade daquele ano. Em 1999, a manifestação rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas. Trata-se de uma manifestação popular de força social, que defende a dignidade do povo, denuncia a violência institucional e cobra das autoridades a responsabilidade social. Os manifestantes ocupam espaços públicos para exigir do estado acesso a direitos básicos e constrói ações organizadas politicamente a fim de fortalecer e mobilizar o povo a lutar por um projeto de sociedade mais igualitária, justa e fraterna. Colaborou a repórter Vitória Guimarães, da Rede Amazônica Acre. VÍDEOS: g1 em 1 minuto

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2024/09/07/sem-desfile-civico-grito-dos-excluidos-pede-valorizacao-da-vida-em-rio-branco.ghtml


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